Mulheres predominam no Núcleo de Voluntários da CUFA
As profissionais de comunicação social são a maioria
Por Márcia Mendes – Voluntária no Rio de Janeiro
Falar sobre o voluntariado feminino no mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher é mais uma forma de prestar homenagem às inúmeras companheiras que dedicam grande parte de seu tempo, durante todos os meses, a ações sociais que valorizam o ser humano.
A CUFA – Central Única das Favelas, que promove atividades nas áreas culturais, esportivas e educacionais direcionadas aos jovens moradores de favelas de todo o Brasil e de outros países e tem como uma de suas fundadoras a Nega Gizza, referência feminina mundial do Rap. Mulheres como Nega Gizza, caracterizadas por sua força e sensibilidade, são movidas pela inquietude diante de tanta indiferença perante as comunidades menos favorecidas.
De acordo com a Coordenação de Voluntários da CUFA, 73% dos voluntários do Rio de Janeiro são mulheres, predominando as profissionais de Comunicação Social. Na instituição, o público feminino é o objeto e o protagonista de muitos projetos. No âmbito do voluntariado, não há espaço para discriminação. Sendo assim, as atividades desempenhadas por voluntários homens ou mulheres possuem o mesmo valor.
O Núcleo Maria Maria, por exemplo, é um movimento de mulheres da CUFA. “As Marias são mulheres da CUFA nos estados, negras ou não, que além de constituir um projeto coletivo e democrático dentro da instituição, tentam organizar o discurso das mulheres das periferias, sobretudo as jovens, para que elas possam se estimular e participar dos processos políticos de decisão e ocupação de espaço”.
Saiba mais em http://www.mariamaria-brasil.blogspot.com
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