Embora com um certo atraso, é importante fazer reverberar aqui, no nosso blog, o que alguns já devem ter visto por aí, em outras paisagens virtuais. Aconteceu que a CUFA (nacional) encomendou ao Instituto Brasileiro de Pesquisa Social (IBPS) uma pesquisa de cunho sócio-econômico que trouxesse uma configuração das condições de vida dos moradores das favelas cariocas. Por meio de procedimentos estatísticos os resultados apresentaram a maneira pela qual os moradores entendem as questões de moradia, educação, saúde, violência, ação policial e outras dimensões da vida em uma favela. A divulgação ocorreu por meio do jornal O Globo, no dia 23 de março.
Dentre as conclusões tiradas a partir da amostragem (1.074 entrevistados) é apresentado que os moradores afirmam viver em favelas com rede elétrica (98%), água encanada (97%) e esgotamento sanitário (94%). A grande maioria informa viver em ruas asfaltadas (77%) e em casas com numeração própria (89%). Dos entrevistados, 77% dizem morar em imóveis próprios e 46% têm acesso a computador. Ainda que os números apontem relativa qualidade de vida, é válido ressaltar que os problemas ainda continuam. Aliás, eles saltam aos olhos: 46% dos entrevistados consideram que vivem em condição inferior aos moradores do “asfalto”.
Para acessar a pesquisa completa recorra ao link abaixo:
http://www.cufa.org.br/in/materias/RELAToRIOPESQUISACUFA-IBPS.doc
codinome B.
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